Ilê Asé Igi Omo Alaketú
Este espaço foi criado para o encontro de pessoas interessadas na pesquisa sobre a religião Yorubá e a troca de experiências e conhecimentos.
sábado, 30 de novembro de 2013
Uma francesa no Candomblé
Descrições contidas nenhum site Origem: Direção: Clarice Ehlers Peixoto, 65 min, 2009 Gisèle Cossard Omindarewa, 86 Anos, E francesa e mãe de santo não candomblé do Rio de Janeiro.Oriunda da burguesia parisiense, ELA vive HÁ muitos Anos na Baixada Fluminense. O Filme Procura reconstituir uma SUA Trajetória atraves das Lembranças de SUA infância e Juventude, de SUA Participação na Resistência francesa ao Lado do Pai, de SUA Vida africana Como Mulher de diplomata, de SUA iniciação não candomblé N º s Anos 1960 e, principalmente, da SUA Atuação como Mãe de santo nenhum terreiro de Santa Cruz da Serra. . São momentos de SUA História indivíduo Que se cruzam com a Vida coletiva e religiosa Prêmios: . Melhor Documentário no III Festival de Filme Etnográfico do Recife (2011) . Melhor Edição não BAFF-Bahia Afro Film Festival (2011) Convidado a Participar fazer 13 ° Festival de Cinema Brasileiro los Paris (2011).
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
terça-feira, 2 de abril de 2013
Novidades
Olá Amigos, filhos, irmãos,
Tenho noticias novas!
Além de nosso Bolg que já tem 5 anos, o Ilê Asé lança mais um meio de comunicação divertido e interno o jornal "O Babado" que também não poderíamos deixar comunicar aqui!
O babado segue quase a mesma linha de nosso blog que além de Itáns, vocabulário, rezas , vem com informações internas, como calendário, prestação de contas, classificados e algum acontecimento merecido de foco...
Temos no time do Babado nosso queridos irmãos Tião e Adriana.
Um volume sairá a cada 2 meses e sua aquisição é somente no Ilê Asé seu custo é de R$1,00.
Aos filhos, irmãos e amigos
esse Babado é destinado a vocês!
Ilê Asé!
Tenho noticias novas!
Além de nosso Bolg que já tem 5 anos, o Ilê Asé lança mais um meio de comunicação divertido e interno o jornal "O Babado" que também não poderíamos deixar comunicar aqui!
O babado segue quase a mesma linha de nosso blog que além de Itáns, vocabulário, rezas , vem com informações internas, como calendário, prestação de contas, classificados e algum acontecimento merecido de foco...
Temos no time do Babado nosso queridos irmãos Tião e Adriana.
Um volume sairá a cada 2 meses e sua aquisição é somente no Ilê Asé seu custo é de R$1,00.
Aos filhos, irmãos e amigos
esse Babado é destinado a vocês!
Ilê Asé!
terça-feira, 19 de março de 2013
A CRIAÇÃO DOS HOMENS NA PERSPECTIVA DOS AFRO-DESCENDENTES
... Contam os mitos que criado o ayê – o mundo da existência pessoal –
coube a Obatalá, filho de
Olorum a tarefa de fabricar os homens. Usando o barro, Ele modelou o
aperê/suporte, entretanto não podia animar as criaturas. Precisava de Seu Pai para dar-lhes o sopro
da vida/emí. Apenas aperê e emí não bastavam para os homens viverem na terra, necessitavam também de
algo que os distinguissem entre si.
Coube a Ajalá3, um velho oleiro, a tarefa de fabricar os orís/cabeças – artefatos
capazes de dar aos seres humanos uma singularidade que os caracterizariam pelo resto de suas
vidas. Para a confecção das cabeças Ajalá usava dos mais diversos materiais ao seu alcance. Contudo, nem
sempre as misturas, ou os moldes, ou ainda o cozimento resultavam em boas cabeças. Não era fácil
encontrar entre os orís, que se acumulavam nas prateleiras de sua olaria, algum de boa qualidade.
Os filhos de Ogun4, Ijá5 e Orumilá6 quiseram vir ao mundo; precisaram, então,
escolher cabeças.
Preocupado com seu filho Afuwape, Orumilá procurou o babalaô que
consultou o oráculo. Antes de deixar o orun, Afuwape deveria realizar sacrifícios e levar mil cauris para
viagem; assim o fez. Seus companheiros, entretanto, se apressaram para chegar na casa do oleiro. Não o
encontraram, mas nas prateleiras haviam muitas e belas cabeças; escolheram as de seu agrado; tomaram-nas e
partiram para o ayê. Chega, então, o retardatário que também não encontra o oleiro. Em lugar dele, uma
velha senhora aguardava o fazedor de cabeças. Afuwape conversa com a senhora e fica sabendo que ela
esperava pelo pagamento de mil cauris
devidos por uma certa quantidade de cerveja. O filho de Orumilá dá os
cauris que trouxera à anciã, que agradece e vai embora. Antes, entretanto, questiona qual o motivo da
visita do garoto aquelas paragens.
Ele diz estar a caminho do ayê e procurava por uma cabeça. Estando
Afuwape sozinho, o oleiro, que
estava o tempo todo escondido, aparece. Reconhecido e satisfeito,
leva o menino para ver os cobiçados artefatos. O menino fica maravilhado. O oleiro oferece-lhe, então, um
bom Orí, advertindo ao garoto que os seres humanos atraiam seu próprio infortúnio porque não sabiam
escolher boas cabeças. Afuwape partiu.
No ayê tornou-se homem rico e bem sucedido. Seus companheiros, que
não tiveram a mesma sorte, se questionavam:
“Não foi no mesmo lugar que obtivemos nossas cabeças?”. 7
3 Para alguns, uma qualidade de Oxalá, o Orixá da criação.
4 Deus da guerra.
5 Não identificamos esta divindade no panteão afro-brasileiro.
6 Divindade que preside os oráculos.
7 Versões mitológicas elaborada a partir de Voguel
e colaboradores (1994) e Elbain dos Santos (1976)
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