quinta-feira, 29 de julho de 2010

Itán Oyeko

Ode era um caçador que morava com sua mulher. Todos os animais que ele casava eram depositados sob uma arvore. Quase imediatamente Olofin vinha e bebia o sangue do animal. Ode então, pegava a carcaça do animal e levava para a sua mulher, que prepararia o jantar. A mulher tinha notado que todos os animais chegavam em casa sem sangue, pediu Ode que lhe explicasse essa estranha situação. Ode, com raiva, responde lhe que aquilo não lhe dizia a respeito e que ela devia deixar de ser curiosa e preocupa se apenas com seus trabalhos domésticos, ao invés de se envolver com os negócios do marido. A mulher nada disse, despertou ainda mais a vontade de desvendar o mistério. Naquela noite quando Ode dormiu, ela fez três furos em seu saco e o encheu de cinzas.

No outro dia, alvorecer, Ode pegou seu saco e seus objetos de caça e saiu de casa. Sua mulher, seguiu sue trilha e o viu matar um veado, o qual imediatamente depositou na arvore do sacrifício. Imediatamente, Olofin chegou para pegar o sangue, e assim apareceu o rosto se enuviou.

“Por que você não veio sozinho como de costume?” ele perguntou a Ode.

“Mas vim sozinho, baba mi.“ disse Ode.

“Então que é aquela mulher escondida por trás dos arbustos?” Perguntou o criador. Numa voz estrondosa.

O rosto de Ode empalideceu. Ele olhou nervosamente para os arbustos mas não viu ninguém.

“Eu não sei de que mulher o senhor esta falando, meu pai.” Ele insistiu. “Eu não estou vendo ninguém.”

“Eu me refiro a sua mulher,” disse Olofin. “ ela o segui o esta manha, para descobrir o porquê dos animais que você levava para casa, estarem sem sangue. Você aí nos arbustos,“ ele continuou apontando em direção onde a mulher de Ode se escondia. “Saia e se apresente.”

Tremendo de medo, a mulher de Ode saiu de trás dos arbustos e imediatamente se jogou nos pés de Olofin.

“Perdão baba mi “ ela gritava, beijando a bainha das vestes do criador. “Eu não sabia que o sangue era para o senhor.”

Olofin ficou transtornado de raiva.

“Uma mulher curiosa desmoraliza o seu marido,” ele disse friamente. “Prova que ela não confia nem respeita ele. Já que você deseja tanto ver sangue, você Vera em si mesmo, mensalmente, enquanto for nova.”

Foi assim que a menstruação surgiu na mulher.

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