sexta-feira, 8 de julho de 2011

ÌTAN DE ÒSUN


 





Nigbá tí àun ó sì mo bò láti òdò Olódùmaré un ló kó okú omo lé lówó 
wípé eni tí òrìsà bá sèdá kalè tán, bi Òsun yò se móo pin omo fun gbogbo àwon tí omo
kò bá fé gba inú won wáyé. Àti bí omo bá nwá ninú, eni ti ó mo se itójú rè
ti kò fi ní í móo rí ìdàànú títí o fi móo wáyé. Tó bá sì wà sí ayé nàá,
nígbà tí kò tíi ní òye tí kòì tí mò èdèé fò, gbogbo ònà àwòyè rè Òsun ni wón
kó okùn omo lé lowo. Kò sì gbodò binú enìkan pé elèyí ni òtá mi, kò ye kó
bimo tàbi elèyi ni òré mi. Isé ti won rán Òsun oùn nìyí, àun ni Ìyàmi àkókó,
òun si ni Olùtójúu àwon omo láti nú títí di ìgbá ti yi ni òye táà ñ pè ní
àwòyè Òsun ni álàwòyé omo. Bi Òsun ò ti se gbogbo bá enìkan sòtá nìyì.

VERSO DE ÒSUN


No tempo da criação, quando Òsun estava vindo das profundezas do òrun,
Olódùmaré confiou-lhe o poder de zelar por cada uma das crianças criadas 
por Òrisà (Oxàlà), que iriam nascer na terra. Òsun seria a provedora de crianças. 
Ela deveria fazer com que as crianças permanecessem no ventre de suas mães, 
assegurando-lhes medicamentos e tratamentos apropriados para evitar abortos 
e contratempos antes do nascimento, mesmo depois de nascida a criança, 
até ela não estar dotada de razão e não estar falando alguma língua, 
o desenvolvimento e a obtenção de sua inteligência estariam sob os cuidados de Òsun. 
Ela não deveria encolerizar-se com ninguém a fim de não recusar uma criança a 
um inimigo e dar gravidez a um amigo. 
A tarefa atribuida a Òsun transforma-a na primeira Ìyá-mí, encarregada de ser a 
Olùtójú awon omo (aquela que vela por todas as crianças) e a Álàwòyè Omo 
(aquela de cura as crianças). Òsun não deve vir a ser inimigo(a) de ninguém.


Òsun é a divindade do rio òsun em Ìjèsà na África, atravessando a cidade de 
Òsogbo onde lá existe seu principal culto, atravez do Atáója. (esse o Obá da cidade).
Conta-se que o primeiro Obá de Osogbo estava as margens do rio òsun, 
quando esse pedia proteção e auxilio para vários problemas,
foi quando um peixe pulou sobre seu colo e "cuspiu-lhe" àgua, 
vontando para o rio novamente. 
Sobre seu filá ficou depositado tal água que ele bebeu afixiadamente. 
Após tal ato grande parte de seus problemas foram resolvidos e 
apartir de então ele, lá, aos pés de uma arvoré criou o 
primeiro templo de Òsun, e transformou-se em
"A-tewo-gbaeja", abreviando Atáója - aquele que aceita o peixe.

Òsun, associada a procriação e a fertilidade, 
dona das águas doces e protetora de todas as crianças.

Obs.: Texto extraido do livro "OS NAGO E A MORTE"





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