quinta-feira, 29 de julho de 2010

Itán de Oworin Meje.

O camaleão era um criatura muito invejosa. Ele estava sempre insatisfeito com a sorte das outras pessoas e nunca feliz com a sua. Tinha, particularmente, ciúmes do cachorro, porque, enquanto ele tinha uma cor, a cada vez que ele via o sortudo animal estava com uma cor com diferente tonalidade. Nunca havia lhe ocorrido que ele via cachorros diferentes.

Sua inveja pelo pelo colorido do cão cresceu a tal proporção que ficou doente. Finalmente, decidiu procurar Orumila. O adivinhador lhe alertou contra o mal da inveja, mas o camaleão não lhe deu atenção. Tudo que ele realmente queria era ser colorido. Orumila sacudiu os ombros e disse ao camaleão que, se ele desejava mudar de cores, ele teria que preparar um ebó. O camaleão disse que faria qualquer coisa para isso.

Orumila, então, ensinou- lhe a fazer o ebó. O camaleão seguiu, a risca, as instruções de Orumila e, imediatamente, mudou de cor. Mas, ao invés de ter muitas cores como os cães, ele, apenas, ficava da cor de qualquer criatura que tivesse contato com ele. Em outras palavras o camaleão ficou incolor. Este foi o castigo que ele recebeu por ser tão invejoso e insatisfeito.

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